quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Filogénese e Ontogénese


O Ser Humano é o resultado da aquisição genética, da influência da sociedade, das experiências que vive ao longo da sua vida e tem capacidade quase ilimitada de aprendizagem. Contudo, cada ser humano evolui de uma forma diferente. A evolução associasse a duas ciências: filogénese e ontogénese.


Filogénese tem origem no grego Phylo que significa raça e genetIikos que  significa origem, logo filogénese é “origem das raças”. Esta ciência estuda a história evolutiva, ou seja, o progresso genético das espécies ocorrido desde as origens da vida até à forma que assumem atualmente, pondo em evidência as relações que estas mantêm com outras espécies.

       Esta evolução das espécies é exposta por Charles Darwin na sua obra A Origem das espécies, publicada em 1859, onde afirma que os Seres Humanos não são todos iguais, distinguem-se uns dos outros, isto é, têm caraterísticas próprias. Logo, neste ponto de vista, a seleção natural é o que permite a adaptação e a evolução dos seres vivos.




Ontogénese é a junção de “ontos” que significa ser, mais “genesis”, criação. Esta estuda a evolução, processo de modificações e adaptações de cada indivíduo desde o embrião, conceção, até à velhice, final da vida.

       Esta evolução do Ser Humano foi estudada por Jean Piaget que defendia que a capacidade de raciocinar do Ser Humano resultaria de um processo que decorre durante toda vida do indivíduo, sendo resultado das experiências, das perceções e da relação com o meio envolvente, logo não nasce com o raciocínio.


         Existe ainda a teoria de Vítor da Fonseca que defendia que um idoso sofre processo de involução, onde há perda de controlo percetivo e corporal.

         Concluindo, ao longo da vida cada Ser Humano vai encontrar situações às quais vai se adaptar (ontogénese), são estes conjuntos de adaptações que vão permitir o progresso da espécie (filogénese).
 Ana Silva
Ana Paula Pinto

terça-feira, 22 de outubro de 2019

sobre a natureza humana


Em Parerga und Paralipomena, Schopenhauer conta-nos, numa parábola, o dilema que um grupo de porcos-espinhos enfrenta, numa manhã de um muito frio Inverno. Descreve-nos os porcos-espinhos amontoando-se muito juntos de modo a poderem a beneficiar do calor recíproco, pois procuravam, dessa forma, evitar morrer de frio. Mas logo começaram a sentir os espinhos uns dos outros, o que os levou a separarem-se de novo. E assim por diante continuaram os porcos-espinhos, procurando incansavelmente uma posição que lhes permitisse beneficiar do calor do outro, sem sofrer a dor da picada.