A Hierarquia de necessidades de Maslow
A hierarquia de necessidades de Maslow baseia-se na ideia de que o Homem esforça-se para satisfazer as suas necessidades pessoais e profissionais. O esquema apresenta uma divisão hierárquica em que as necessidades num nível mais baixo devem ser realizadas primordialmente das necessidades a um nível mais elevado. Cada indivíduo tem de realizar uma ascensão hierárquica de necessidades de modo a atingir o último nível.
As necessidades primárias (básicas)- as fisiológicas, as de segurança; e as necessidades secundárias: as sociais, estima e autorrealização.
1- necessidades fisiológicas: são aquelas que se relacionam com o ser humano como ser biológico. São as cruciais para o ser humano pois, mantém-no vivo, a respirar, a comer, descansar, dormir e ter relações sexuais.
Exemplo: Necessidade de horários flexíveis.
2- necessidades de segurança: aquelas que se relacionam com as necessidades para se sentir seguro, sem perigo, com orientação e com segurança.
Exemplo: Necessidade de estabilidade no emprego.
3- necessidades sociais: aquelas que permitem a relação humana com harmonia, sentir-se parte de um grupo, receber carinho e afetos familiares.
Exemplo: Necessidade de conquistar amizades.
4- necessidades de estima: existem dois tipos- o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral e necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros com prestígio, reconhecimento, poder, orgulho.
Exemplo: Responsabilidade pelos resultados.
5- necessidades de autorrealizaçao: o mesmo que necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio sem aquilo que se pode ser e capaz de conseguir. A autonomia, a independência e o autocontrole estão inseridos.
Exemplo: Necessidade de influenciar nas decisões.
Tal como todas as teorias, existem sempre aqueles que não concordam com estas, em alguma parte ou totalmente.
Assim, os críticos desta teoria afirmam que nem todas as pessoas são iguais e, por isso, uma necessidade que seja considerada importante para um indivíduo, para outro pode não o ser. Outra crítica bastante pertinente, é o facto desta teoria analisar o desenvolvimento das pessoas, no entanto não considera nenhum incentivo dado pela organização.
Por fim, esta teoria foi elaborada através de uma ordem de necessidades do indivíduo muito rígida, sem a possibilidade de inversão ou troca de necessidades daí a existir contras a esta teoria.
Mariana Sá
Mariana Pereira
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