quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Psicanálise de Freud


Psicanálise de Freud



Introdução
  • A escolha deste tema deveu-se à grande controvérsia que lhe está associada, e também por considerarmos um tema bastante interessante. Para além disto, ajudará a conhecer uma parte importante de nós que nos é desconhecida, ter uma nova perspectiva de vida. Ao longo do trabalho vamos estudar a opinião, os estudos e as experiências de Freud, que tinha, como principal objectivo o estudo do inconsciente. Freud, depois de pôr a hipótese de existência de um inconsciente, realizou experiências que o levaram ao estudo do psiquismo. Através destes estudos, concluiu que a sexualidade era extremamente importante na vida psíquica humana, baseando grande parte da sua teoria neste facto.

 Biografia
  • Sigmund Freud, o pai da psicanálise, nasceu a 6 de maio de 1856 em Freiberg, República Checa e faleceu a 23 de Setembro de 1939. 
  • Freud iniciou os seus estudos pela utilização da hipnose como método de tratamento para pacientes com histeria. Ao observar a melhoria em pacientes de Charcot (neurologista contemporâneo), elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, e não orgânica. Essa hipótese serviu de base para os seus outros conceitos, como o do inconsciente. Freud também é conhecido pelas suas teorias dos mecanismos de defesa, repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. Para além disso, Sigmund acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana, assim como as suas técnicas terapêuticas. 


Psicanálise
  • Não sendo um sistema filosófico, a psicanálise teve sem dúvida um grande impacto em algumas concepções filosóficas que caracterizam a razão ocidental e se manifestaram até aos inícios do século XX. Aparecendo inicialmente como um método de investigação dos processos mentais e conscientes, acaba por transformar-se numa prática terapêutica baseada nos resultados desse mesmo método. Todavia, posto que na psicanálise a prática precede a teoria, ela não tardará a legitimar o nascimento de uma nova ciência, a afirmar-se também como teoria cientifica do inconsciente. A partir daí, a psicanálise alargar-se-á, no plano especulativo, ao domínio das ciências sociais como interpretação das várias manifestações do sujeito humano (religião, arte,cultura, civilização, etc.). Este salto, contudo, custar-lhe-á por vezes afirmações ousadas, menos dignas de crédito. A psicanálise surge-nos assim como uma prática e uma teoria, como um método de investigação com fins terapêuticos e como um corpo de saberes científicos que pretende fundamentar a descoberta de um novo objectivo - o inconsciente - prática e teoria, aplicação terapêutica do método e a sua justificação científica, implicam-se mutuamente, como em qualquer outra ciência. 
  • As grandes descobertas de Freud, que tanto chocaram as mentalidades da sua época, constituem simultaneamente os dois temas fulcrais da psicanálise. A primeira, como diz Freud, deparou com todo um conjunto de preconceitos de carácter filosófico; a segunda, com preconceitos de carácter estético-moral. Então, a primeira descoberta foi a do conceito de «inconsciente». Com ela, a psicanálise depara com obstáculos filosóficos porque representa uma ferida narcísica na concepção tradicional do sujeito, um sintoma de fracasso da própria filosofia que se concentra em torno do cogito cartesiano («penso, logo existo»). A outra descoberta de Freud relaciona-se com a importância que ele atribui à «sexualidade» na totalidade da vida psíquica, ao mesmo tempo que lhe confere uma dimensão mais ampla que o habitual. 




Conceção do Psiquismo

  • O desejo e a insatisfação são elementos inerentes à nossa vida psíquica. Também, como já pudemos ver, os nossos comportamentos resultam de uma fonte energética inconsciente e, para além disso, inesgotável. A sua manifestação pode assumir múltiplas formas. Esta fonte energética corresponde ao núcleo instintivo que dá vida à nossa psique. É, por sua vez, constituída por duas polarizações antagónicas, duas pulsões opostas, as quais Freud denomina  Eros e Thanatos. Freud pensava que era impossível compreender os processos patológicos se só se admitisse a existência do consciente. Até então, a conceção dominante de homem definia-o como um ser racional, que controlava os seus impulsos através da vontade. O consciente, constituído pelas representações presentes na nossa consciência e conhecido pela introspeção, constituía o essencial da vida mental do homem. De modo a introduzir novas conceções de homem, Freud apresenta em dois momentos duas interpretações do psiquismo da mente humana: a primeira e a segunda tópica.  
  • Inicialmente distingue várias estruturas constituintes da mente humana, sendo elas organizadas e onde se incluem sistemas. Nesta tópica, a mente é vista de uma forma topográfica, isto é, as suas instâncias encontravam-se localizadas num certo sítio da mente, estáveis, fixas, não relacionadas entre si. Assim, para além de procurar descrever os fenómenos mentais, preocupa-se também com a natureza e a composição das forças presentes no conflito psíquico. A mente seria, então, constituída por três instâncias: o consciente; o pré-consciente e o inconsciente. Esta primeira tópica ficou conhecida como teoria do iceberg, como verificamos em seguida.
  • O consciente seria a parte mais pequena, a qual era constituída por raciocínios, perceções, pensamentos. É um órgão de perceção para as impressões que nos absorvem num dado momento e tem a capacidade de distinguir processos do mundo externo e do interno. É possível aceder ao consciente através da introspeção.
  • A seguir, na parte de baixo, estaria o pré-consciente, o qual faz a ligação entre o consciente e o inconsciente, e corresponde, na imagem do iceberg, a uma zona flutuante de passagem entre a parte visível e a oculta. É constituído por lembranças, isto é, aquilo de que nos podemos recordar sem fazer muito esforço.
  • Por último, o inconsciente corresponde à parte maior do iceberg. É uma zona do psiquismo constituída por pulsões, tendências e desejos, fundamentalmente de carácter afetivo-sexual, a qual não é passível de conhecimento direto.


Bibliografia

http://www.freudpage.info/freudpsicohistorico.html
http://pcmarques.paginas.sapo.pt/Freud.htm
http://robert-everythingaboutme.blogspot.pt/2010/07/id-ego-e-superego.html
http://www.slideshare.net/espanto.info/freud-e-a-psicanlise
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psiqu%C3%AA
http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/93847
http://pensador.uol.com.br/autor/sigmund_freud/biografia/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud
http://www.citador.pt/cartoons.php?idc=417&Freud_Pessoa_Vida

Trabalho realizado por: 
Rita Oliveira Nº26
Ricardo Pereira Nº25
12ºC

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