segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Freud e o inconsciente- A metáfora do Iceberg.

Freud e Inconsciente
O conceito de inconsciência, especialmente estudado pela corrente psicanalítica que, por sua vez é focada no indivíduo nomeadamente o funcionamento da mente e como esta se desenvolve. 
Desta forma, para Freud, a mente humana divide-se  três partes: Ego, Id e Superego. Este assunto sofreu uma longa dissertação. 
De facto, o inconsciente é um dos pilares básicos usados por Sigmund Freud para elaborar as suas conhecidas teorias. 
A psicanálise é uma das correntes teóricas mais conhecidas na História da psicologia, embora muitas das vezes não seja considerada válida e tenha  desconsiderada por muitas outras correntes psicológicas.
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 Esta corrente cujo teórico primordial foi, Sigmund Freud encontra-se principalmente no estudo do inconsciente. Este considerava que o comportamento humano é o produto de conflitos entre os impulsos e a gestão desses mesmos por parte do consciente.
Entre as suas teorias destaca-se o desenvolvimento psico-sexual de menores e a sua diferenciação entre o elemento instintivo, Ego e Superego ou Censura. O Ego é a parte consciente, aquilo que podemos controlar; o Id é o inconsciente que é influenciado pelo prazer; e o Superego é o que absorve as normas de conduta da sociedade e é responsável por sentimentos de culpa ou recompensa moral.
Mas, para uma maior facilidade em entender tudo isto, é necessário primeiramente entender a diferença entre o consciente e o inconsciente, algo que pode ser conseguido através da metáfora do iceberg. 
  

 A metáfora do Iceberg 
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Esta é uma metáfora através da qual se pretende mostrar a existência de partes do aparelho mental que não são diretamente acessíveis ao nível voluntário e consciente
Ora vejamos: se imaginarmos um Iceberg, só veremos a ponta do mesmo na superfície do mar. No entanto, é necessário perceber que este tem uma base de sustentação muito maior que fica a baixo da linha do mar, isto é, submersa.
A parte visível do Iceberg é, então, a informação absorvida conscientemente, a outra é registrada sem que tenhamos noção disso, isto é, inconscientemente. 
Este Iceberg está assim, dividido, em três estruturas básicas que Freud decompõem a nossa personalidade: 
  • O Id ou parte primitiva e instintiva que obedece ao principio do prazer; 
  • Ego, elemento que sublima os impulsos para o que é aceitável, com base no principio da realidade; 
  • E o Superego ou parte da censura derivada da sociedade. 

O consciente 
 De acordo com as ideias de Freud somos apenas capazes de ver uma pequena parte imergente que corresponde ao processo mental que detetamos diretamente e voluntariamente. Está sob o nosso controle e portanto não há mecanismos de defesa ativos nos bloqueiam.

O Pré-consciente 
 O pré-consciente que corresponde à parte do Iceberg que está entre o imerso e o submerso das aguas, é o conjunto de todos os conteúdos que geralmente não são identificados e que não está na nossa consciência mas podem emergir quando fazemos um grande esforço.

O Inconsciente 
 Esta é talvez a mais relevante pois é a grande massa de gelo que se encontra submersa e invisível. Nesta incluem-se um conjunto de impulsos, desejos, instintos primitivos ou até memórias que se movem pelo principio do prazer e permanece oculto na nossa consciência. O inconsciente é a nossa parte mais pura e natural, na qual a energia psíquica se move com total liberdade. 
Mariana Sá
Mariana Pereira 

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