quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

"Crianças slevagens"

  
          
         As crianças selvagens são aquelas que cresceram privadas de todo ou muito pouco com o contacto humano, vivendo, praticamente, sem uma cultura “civilizada”. Estas crianças são de grande interesse científico. A lenda de Rómulo e Remo que terão sido os fundadores de Roma são o primeiro relato de crianças selvagens, já que foram abandonados em bebés e amamentados por uma loba.



     As caraterísticas são muito peculiares:

  • Tem uma linguagem simples, usam a mímica;
  • Em geral, recusam usar vestuário;
  • Alimentam-se como um animal;
  • Não gostam de companhia humana, nem de crianças, tendo ataques de fúria;
  • Procuram companhia de animais;
  • Mostram pouco ou nenhum controlo emocional (não riem nem choram);
  • Grande debilidade;
  • Cabeças pequenas para a idade;
  • Atitudes extremamente agressivas;
  • Comem o seu próprio cabelo;
  • Imitem ruídos;
  • Depois de serem resgatados há pouca evolução.
     São exemplos de crianças selvagens: Oxana Malaya; Aveyron; Amala e Kamala de Midnapore; Menina de Kranenburg; Kaspar Hauser de Nuremberga; Gennie; Criança-lobo de Hesse; Tissa; e, em Portugal, Isabel Quaresma, menina que vivia num galinheiro. A maioria destas crianças foram “adotadas” por famílias de ser vivos da classe dos mamíferos como lobos ou de cães.




Os casos das “crianças selvagens” provam que os seres humanos precisam de cultura, não chega a herança genética e as caraterísticas biológicas para sermos humanos. Assim, não nascemos humanos, tornamo-nos.

Ana Silva
Ana Pinto

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